Brasil Cria 1,69 Milhão de Vagas com Carteira Assinada em 2024

Brasil Cria 1,69 Milhão de Vagas com Carteira Assinada em 2024

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Panorama do Emprego no Brasil em 2024

O mercado de trabalho e emprego no Brasil apresenta, em 2024, um cenário otimista, refletindo na recente criação de quase 1,7 milhão de novas vagas com carteira assinada. Essa expansão do emprego formal ocorre em um contexto econômico que mostra sinais de recuperação e crescimento, impulsionado por uma série de políticas fiscais e incentivos ao setor produtivo. As estatísticas oficiais revelam uma diminuição nas taxas de desemprego, o que é um indicador positivo da saúde econômica do país.

A formalização do trabalho, representada pela carteira assinada, é um aspecto crucial para a economia brasileira. O registro formal garante direitos trabalhistas essenciais, como férias, 13º salário e acesso à previdência social, promovendo segurança e estabilidade para os trabalhadores. Com o aumento das vagas com carteira assinada, observa-se uma tendência de redução da informalidade, que historicamente tem sido alta no Brasil. Isso é fundamental, pois a formalização melhora não apenas a vida dos trabalhadores, mas também a arrecadação de impostos e o fortalecimento do sistema de seguridade social.

Os dados mais recentes mostram que setores como comércio, serviços e indústria estão se destacando na geração de novas oportunidades de emprego. Esse crescimento é impulsionado por um aumento na demanda interna e por investimentos em infraestrutura que favorecem a operacionalidade das empresas. A criação de empregos em 2024 não só indica um avanço no panorama econômico, mas também sugere a confiança dos empresários na recuperação do mercado, refletindo um ciclo de crescimento que pode se perpetuar nos próximos anos.

O futuro do trabalho
Homem usando notebook na mesa com um copo de café do lado

O emprego no Brasil em números

O emprego formal teve crescimento de 16,5% em 2024. Já no acumulado do ano, foram gerados 1.693.673 postos de trabalho. Desde janeiro de 2023, o país gerou 3.147.797 empregos formais. O saldo positivo de 2024 foi resultado de:

25.567.548 contratações e

23.873.575 desligamentos.

Do total de empregos, 83,5% dos postos gerados podem ser considerados típicos e 16,5% não típicos, principalmente 30 horas ou menos (+150.341) e intermitentes (+87.359).

Acumulado do ano – Todos os 5 grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os maiores saldos no Setor de Serviços com geração de 929.002 postos (4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria, com geração de 306.889 postos no ano (+3,56%), foi um setor de destaque, puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488).

O saldo positivo foi registrado em todas as 27 Unidades Federativas, com destaque para São Paulo (+459.371); Rio de Janeiro (+145.240) e Minas Gerais (+139.503).

O emprego foi também positivo nas 5 regiões brasileiras, com o Sudeste gerando 779.170 postos (+3,35%), o Nordeste +330.901 (+4,34%), o Sul, com a recuperação do Rio Grande do Sul, após o desastre das enchentes no início do ano, gerou 297.955 postos (+3,58%), ficando em 3º lugar entre as regiões.

Já o Centro-Oeste gerou 137.327 postos (+3,38%) e o Norte 115.051 postos (+5,07%). Em termos relativos, as Unidades da Federação com maior variação no mês foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).

Ao final de 2024 o Brasil tinha saldo de 47,21 milhões de empregos com carteira assinada. Esse resultado representa alta na comparação com dezembro do ano anterior (45,51 milhões).

O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.177,96, com aumento de R$ 55,02 (+2,59%) em comparação com o valor do mesmo período de 2023 (R$ 2.122,94).

Quer saber o setor que mais contrata no Brasil? Veja no artigo “Qual setor mais contrata no Brasil e no mundo?

Mercado de trabalho no setor de serviços
Foto de Clem Onojeghuo via Pexel

Setores que Mais Contribuíram para a Criação de Empregos no Brasil

No cenário econômico do Brasil em 2024, a criação de 1,69 milhão de vagas com carteira assinada reflete um dinamismo significativo em diversos setores. Entre os segmentos que mais contribuíram para essa expansão, o setor de serviços se destaca, englobando uma ampla gama de atividades que vão desde a hospedagem até a educação e saúde. Com o aumento da demanda por serviços especializados e a retomada do turismo, este segmento revelou-se fundamental para a geração de novos postos de trabalho, oferecendo oportunidades em áreas como tecnologia da informação e atendimento ao cliente.

A indústria também desempenhou um papel crucial na criação de emprego no Brasil. A recuperação das cadeias produtivas, impulsionada por investimentos em inovação e sustentabilidade, possibilitou o aumento da capacidade produtiva. Indústrias como a de alimentos e bebidas, automotiva e farmacêutica se destacaram, investindo em modernização e ampliando suas operações. Esse crescimento impulsionou a necessidade de mão de obra qualificada, especialmente em funções técnicas e de gerenciamento ao longo da linha de produção.

O comércio, por sua vez, completou este trio de setores significativos para a empregabilidade. A digitalização do varejo e o e-commerce em alta criaram um novo ambiente de consumo que exigiu a adaptação do setor e, consequentemente, um aumento na contratação de profissionais experientes em logística, marketing digital e serviço ao consumidor. Além disso, as feiras e eventos retomaram suas atividades, gerando uma demanda adicional por empregos temporários e permanentes.

Impactos Sociais e Econômicos da Criação de Empregos no Brasil

A criação de 1,69 milhão de vagas com carteira assinada em 2024 representa uma mudança significativa no cenário do emprego no Brasil. Esta expansão no mercado formal traz consigo uma série de impactos sociais e econômicos que podem melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. Primeiramente, o aumento da renda resultante do emprego formal contribui para a elevação do poder aquisitivo.

Com salários garantidos e benefícios como férias e aposentadoria, os trabalhadores se sentem mais seguros, o que impulsiona o consumo e, consequentemente, o crescimento econômico. Além disso, as melhorias nas condições de trabalho são um aspecto importante a ser considerado.

Outro fator relevante a ser destacado é a relação entre a criação de emprego formal e o crescimento econômico. O aumento no número de empregos com carteira assinada pode impulsionar o PIB do Brasil, uma vez que trabalhadores com melhores remunerações tendem a investir mais em suas comunidades. Assim, ao resolver o problema do desemprego, especialmente em regiões mais carentes, essa medida pode contribuir para a redução das desigualdades sociais. Um mercado de trabalho mais formalizado proporciona, portanto, um ciclo virtuoso que liga emprego, renda e desenvolvimento sustentável.

O mercado de trabalho do futuro
O mercado de trabalho do futuro

Perspectivas Futuras para o Mercado de Trabalho Brasileiro

O mercado de trabalho no Brasil apresenta um cenário de crescimento promissor. No entanto, para que esse crescimento seja sustentável a longo prazo, é fundamental que as habilidades dos trabalhadores estejam alinhadas às demandas do mercado. Uma das principais dificuldades enfrentadas é a inadequação entre as competências disponíveis e as exigências das novas funções. A rapidez da evolução tecnológica tem gerado uma lacuna que deve ser urgentemente abordada.

Além disso, as tendências globais de trabalho, como a digitalização, estão mudando radicalmente o panorama do emprego no Brasil, impondo a necessidade de requalificação de uma parte significativa da força de trabalho. Muitos trabalhadores precisarão se adaptar a novas ferramentas e metodologias, o que requer investimentos em capacitação e treinamentos. O desenvolvimento de programas focados em habilidades digitais e técnicas será vital para a adequação dos trabalhadores às novas realidades do mercado.

Em meio a esses desafios, é crucial que o governo, em colaboração com empresas e instituições de ensino, crie políticas públicas eficazes. Tais políticas podem incluir incentivos fiscais para empresas que investirem em treinamento de seus funcionários, além de parcerias com instituições educacionais para desenvolver cursos que atendam às necessidades do mercado. A implementação de programas de estágio e trainee, focados em setores em crescimento, também poderá facilitar a entrada dos jovens no emprego no Brasil, garantindo uma transição mais suave para futuras gerações.

Por fim, a continuidade no crescimento do emprego no Brasil dependerá de um entendimento conjunto entre todos os stakeholders sobre a importância de investir em capital humano e na formação de um mercado de trabalho mais preparado e resiliente frente às mudanças constantes.

Mais informações sobre o Novo Caged estão disponíveis no Painel de Informações do Novo Caged.

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